Bard patch do Nethack entrou no dNethack!

Já tem vários anos que não jogo Nethack direito, mas um tempo atrás tentei fazer um patch para acrescentar mais uma classe no jogo, o Bardo. Link do Bard patch feito por mim.

Esses dias estava olhando umas variantes do Nethack, no campeonato do Junethack, e estava olhando as classes do dNethack quando achei uma classe chamada Troubadour… fui olhar no Github e veja só, eles acrescentaram meu patch no jogo! 😀

bard_dnethack

Paper Transformer: Optimus (prototype)

Transformer de Papel: Optimus 1

Há anos (literalmente) que comecei esse projeto e ainda não consegui acabar; então estou postando o que já tenho na internet caso alguém se interesse. Acho que o encaixe da cabeça ainda não está funcionando como deveria (eu teria que imprimir e construir de novo para testar). Até hoje só imprimi e construí usando uma impressora monocromática, então não tenho fotos coloridas do projeto pronto.

Quem quiser construir um, basta imprimir o PDF. O arquivo SVG é o projeto feito no Inkscape.

optimus1instructions

Download PDF

Download SVG

Mais fotos depois do link.

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Trovão Negro

Chernaya Molniya poster

Chernaya Molniya, o Trovão Negro

Conhece o conceito básico da história do Homem-Aranha? Garoto tímido, de família humilde, apaixonado por uma menina na escola que não dá muita bola pra ele… de repente ganha super-poderes, perde a figura paterna, e seguindo a lição de vida deixada pelo “pai”, passa a usar seus novos dons para ajudar as pessoas.

Pega isso aí, põe em russo, mistura alguns clichês de filmes como Homem de Ferro e De Volta Para o Futuro (e eu ainda diria do filme que originou o remake Flubber). O resultado é Trovão Negro. Sério, só faltou uma cena com o pai do cara dizendo pra ele “com grandes poderes vêm grandes responsabilidades”.

Claro que tem diferença, o garoto não ganhou super-poderes e sim um carro voador. Mas tem até o vilão que resolve fazer um carro melhor (assim como o Iron Monger), mas para esse carro realmente funcionar ele precisa do “segredo” do carro original (assim como o Reator Arc do Homem de Ferro).

Transformer de papel: Optimus1 (protótipo)

Paper Transformer: Optimus (prototype)

Protótipo do Optimus de papel

English version below.

Depois de muito tempo, resolvi voltar ao hobby de tentar fazer um transformer de papel. O escolhido para ser o primeiro, como não podia deixar de ser, foi o Optimus.

O projeto ainda não está finalizado, estou montando um protótipo para ver se tudo encaixa certinho. Durante esta montagem fui notando erros e corrigindo. Não gostei muito das mãos, mas não achei solução melhor.

Segue algumas fotos do protótipo montado até agora. Ainda não está pronto, falta a cabeça, o resto das pernas e as rodas.


After a long time, I’m trying to do paper transformers again. I’ve chosen Optimus to be the first of this new series.

The project isn’t finished yet, I’m doing first a prototype to test and see if everything goes well. While I did this one I’ve noticed and corrected some flaws. I don’t like his hands, but didn’t found a better solution.

Below there is some pics of the prototype, not yet finished. It’s missing the head, half of the legs, and the wheels.

Optimus1 (montagem do protótipo)

Treasure Island

Memórias de infância:

Não lembro onde isso foi comprado, mas tinha quando criança e muito joguei. O jogo começava no painel da esquerda, onde o personagem tinha que tentar chegar na ilha, fugindo de tubarões e um polvo. No painel do meio você ficava jogando o tempo que quisesse, desviando dos fantasmas e catando tesouros, mas com o tempo apareciam mais fantasmas e iam ficando mais rápidos. Por fim, no painel da direita era para tentar ir embora da ilha, desviando de pedras jogadas por um pirata. Simplesinho mas bom para a época.

Histórias de Usuários 2: o terminal, o scanner e o e-mail

Vocês já viram uma tela de um sistema de mainframe em modo caracter? É uma coisa mais ou menos assim:

Sistema de mainframe em tela de terminal. Não olhe muito pra imagem não ficar grudada na sua retina.

Sistemas deste tipo são relíquias dos tempos dos mainframes, do tempo em que o ambiente de informática de uma empresa não era feito de uma estação na mesa de cada funcionário e alguns servidores em uma sala especial, mas de apenas um computador na empresa (o mainframe) e de alguns terminais nas mesas dos funcionários, que não eram computadores de verdade, mas apenas um monitor e um teclado conectados remotamente ao computador “de verdade”. Também eram chamados de “terminais burros” exatamente pelo motivo de não terem uma CPU, sendo apenas extensões do mainframe.

Apesar de não se usar mais terminais burros por aí (pelo menos não que eu tenha notícia), sistemas como este ainda existem e são usados, principalmente em empresas grandes e/ou antigas, bancos, e outras. Hoje em dia há alternativas como por exemplo sistemas web que são meras “cascas” para estes sistemas, mas também ainda há situações em que o usuário ainda acessa o sistema em modo texto mesmo. Para isso, se usam programas chamados “emuladores de terminal”, que interpretam o protocolo de comunicação do sistema como se fossem um dos antigos “terminais burros”, dando ao usuário moderno pelo menos um mínimo de comodidade: acessar um sistema legado em modo texto, mas de dentro de uma janela rodando na sua estação moderna.

Emulador de terminal para Windows. Note a barra de botões.

Bom, passada esta introdução, contarei mais uma historinha de atendimento a usuário. No século passado, em fins da década de 90, eu trabalhava em um lugar onde os usuários acessavam sistemas desse tipo. As estações dos usuários rodavam Windows 98 ou 95. Se bem me lembro, o emulador de terminal usado era chamado EXTRA!, da Attachmate.

Pouco tempo antes haviam sido instalados alguns scanners nas estações de alguns usuários, junto com o software que vem de brinde, um programa de OCR básico. Uma usuária me telefonou perguntando se tinha como scanear um documento para ser enviado pelo e-mail. Eu perguntei pelo telefone se ela queria scanear o documento como uma imagem e enviá-lo como tal, ou se ela queria colar na mensagem o texto que estava no documento (perguntei isto para ver se ela iria querer usar o OCR ou não). Era a segunda opção. Como ia ser bem complicado ensiná-la a usar o programa de OCR pelo telefone, pois ela nunca tinha usado, achei melhor ir lá em pessoa. Além do que eu mesmo ainda não tinha mexido no tal programa, e poderia levar um tempo achando a melhor configuração, redigitando alguma palavra que não foi corretamente reconhecida… enfim.

Chegando lá, ela me passou uma folha de papel: uma impressão de uma tela dos sistemas de mainframe, acessados pelo emulador de terminal. Ela tinha feito uma consulta em um dos sistemas legados, imprimiu a tela do terminal com as informações da consulta, e queria scanear aquela impressão, passar pelo OCR, e por fim enviar o texto da consulta pelo e-mail.

Eu pedi para ela consultar o sistema novamente, selecionei a tela do mesmo, cliquei em copiar, abri o programa de e-mail e colei o texto. Mais um usuário satisfeito.